POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS: um resgate das bases histórico-normativas à organização do trabalho pedagógico por meio da formação continuada no DF

Juliana Alves de Araújo Bottechia

Resumo


RESUMO

O Distrito Federal conta há 16 anos com a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação e um dos primeiros cursos específicos realizados em 2000 pretendia que os docentes repensassem a alfabetização na Educação de Jovens e Adultos. Porém, apenas em 2010, a formação continuada da modalidade voltou a ser tratada no âmbito dessa Escola e um grupo de profissionais da rede foi selecionado para criar, organizar e realizar cursos de formação continuada para a EJA da rede pública do Distrito Federal. Devido à bibliografia restrita na época, o grupo se constituiu como o GEPEJA - Grupo de Estudo e Pesquisa na EJA e, nesse cenário, reuniu a experiência vivenciada na área, parceria com a educação popular[i], estudos e pesquisas para-na-da-e-com-a rede a fim de que em uma dezena de cursos ao longo de três anos consecutivos, os profissionais-cursistas se desvelassem como sujeitos da EJA, tanto quanto os formadores do GEPEJA. Mesmo com os diversos objetivos específicos, havia a coincidência pela diversidade de sujeitos construísse uma igualdade de direitos a iniciar de uma educação de qualidade social referenciada. A metodologia utilizada para desenvolvimento do processo formativo partia da pesquisa-ação, onde o professor-pesquisador e a professora-pesquisadora tratariam a situação-problema então revelada como um desafio a ser superado por meio de uma ação pedagógica transformadora. Dentre os resultados alcançados, no total, foram mais de 3 mil profissionais da rede que cursaram pelo menos um dos cursos oferecidos nesse período e o DF é considerado desde 2014 como território livre do analfabetismo.

PALAVRAS-CHAVE: Profissionais da EJA; rede pública; formação continuada; qualidade social referenciada; resultados para todos.


[i]  Dentre as parcerias com a Educação Popular destacam-se: o GENPEX, o Fórum EJA - DF, o CEPAFRE e o Projeto de Alfabetização Makiguti da BSGI.


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