O DESAFIO DE SER PROFESSOR/A EM ESPAÇOS DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE

Ires Aparecida Falcade-Pereira

Resumo


Resumo

Este artigo trata do desafio de exercer a profissão de professor/a em espaços de privação de liberdade, diante da formação acadêmica recebida nas instituições de Ensino Superior. Entender e superar as limitações impostas pela rotina vivida nas instituições  fechadas como o são os estabelecimentos penais, ultrapassa a formação recebida. Estabelecer clima de aprendizagem para estudantes oprimidos parece não ser tarefa fácil. Porém, o/a professor/a que estiver comprometido com a proposta educativa de transformação social, considerará os eixos da Educação para Jovens, Adultos e Idosos: cultura, trabalho e tempo, possibilitará conhecimento e mobilização crítica para se atingir a libertação do ser, desenvolvendo sabedoria, senso-crítico, autonomia, contribuindo para a sua reinserção social  A prática pedagógica  embasada pela teoria de Freire que propõe em sua essência construir educação para a liberdade do/a estudante oprimido/a. Para tanto, envolve o/a docente, levando em conta os valores éticos e morais de cada estudante participante das aulas, bem como a valorização e o resgate da autoestima do/a estudante preso como desafio necessário e constante para sua motivação e, consequentemente, para a efetivação da aprendizagem. Ao abordarmos a atuação do docente no espaço penitenciário, analisamos especificamente a sua atuação no Complexo Penitenciário da cidade de Curitiba e região metropolitana no estado do Paraná - Brasil.

Palavras-chave: trabalho docente nas prisões; Paulo Freire; Sistema Penitenciário; educação prisional.


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